Copa em VT

Previsões para quem estará trabalhando na hora dos jogos da Copa do Mundo de 2006

segunda-feira, junho 05, 2006

Geração retranca



O Brasil começará a Copa com o seu quadrado mágico, mas não terminará jogando assim, vaticinam os entendidos lá da Europa. Com base em que, pergunto? Parece que essa geração de comentaristas esportivos está com o vírus do medo encalacrado na garganta. E olha que só fizemos ir bem em Copa nas três últimas edições.

Imaginam que perderemos para alguém porque estamos com quatro na frente e sem um cão de guarda fixo entre os zagueiros. Nada disso. Parreira está consciente da fragilidade do meio-campo, e não da defesa, e deve orientar o Kaká a fechar bem o setor quando não estivermos com a bola.

Com Ronaldinho Gaúcho, Ronaldo e Adriano na frente já prenderíamos, pelo menos, quatro do time adversário atrás. Portanto, nunca devem nos atacar com mais de seis jogadores. A nossa fragilidade, na minha opinião, são as bolas paradas. Este tipo de treino que deve ser intensificado daqui até a Copa.

E não esqueçamos que a bola parada independe se atuamos com quatro atacantes ou apenas um - cada atleta sabe - ou deveria saber - onde deve estar posicionado.

Como escreveu João Saldanha nas crônicas que fazia para o Jornal do Brasil durante a Copa de 1982 (lá vem os chatos lembrar da nossa derrota):

"A única condição para se ganhar uma Copa do Mundo é ter os melhores jogadores e aproveitá-los. Não se ganha Copa com timidez."